A quaresmeira, lá no meu quintal,
pede passagem para a poesia
e as cores vivas pintam o madrigal
co'a cor dos olhos de uma estrela fria.
À tarde, a chuva chega em temporal
cumprindo a sempre triste melodia
do encanto da estação... canção austral
chamando a noite de uma estrela fria.
Arbusto feiticeiro, flor charmosa...
delírios disfarçando a venenosa
saudade roxa, feita sedução...
O teu segredo eu guardo numa prosa,
mas não revelo à pétala da rosa,
nem ao espinho, as cores da paixão.
(© Nathan de Castro)
pede passagem para a poesia
e as cores vivas pintam o madrigal
co'a cor dos olhos de uma estrela fria.
À tarde, a chuva chega em temporal
cumprindo a sempre triste melodia
do encanto da estação... canção austral
chamando a noite de uma estrela fria.
Arbusto feiticeiro, flor charmosa...
delírios disfarçando a venenosa
saudade roxa, feita sedução...
O teu segredo eu guardo numa prosa,
mas não revelo à pétala da rosa,
nem ao espinho, as cores da paixão.
(© Nathan de Castro)
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