terça-feira, 25 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Milagre
Nesta manhã um raio de sol
atravessou minha janela,
eu ainda dormia.
Havia tanta graça,
milagre...
Esqueci-me até da nuvem escura
bailando na noite
Meu coração florescia.
Arnalda Rabelo
atravessou minha janela,
eu ainda dormia.
Havia tanta graça,
milagre...
Esqueci-me até da nuvem escura
bailando na noite
Meu coração florescia.
Arnalda Rabelo
sábado, 22 de janeiro de 2011
Falei à flor
De Sua beleza
E quis saber o mistério
Do seu perfume...
Uma pétala
Se abriu sorrindo
Como quem diz:
Ame o jardim
Que te rodeia
O sol que te ilumina
Faça o outro feliz
E deixe que seu perfume
Contamine...
Esqueça os espinhos
Que estiverem por perto
Receba seus amigos
Como recebo
Os passarinhos
Ame-se!
Faça de sua alma
Pétalas de carinho.
(Sirlei L. Passolongo)
De Sua beleza
E quis saber o mistério
Do seu perfume...
Uma pétala
Se abriu sorrindo
Como quem diz:
Ame o jardim
Que te rodeia
O sol que te ilumina
Faça o outro feliz
E deixe que seu perfume
Contamine...
Esqueça os espinhos
Que estiverem por perto
Receba seus amigos
Como recebo
Os passarinhos
Ame-se!
Faça de sua alma
Pétalas de carinho.
(Sirlei L. Passolongo)
Canção da tarde no campo
Caminho do campo verde,
estrada depois da estrada.
Cerca de flores, palmeiras,
serra azul, água calada.
Eu ando sozinha no meio do vale.
Mas a tarde é minha.
Meus pés vão pisando a terra
que é a imagem da minha vida
tão vazia mas tão bela,
tão certa mas tão perdida!
Eu ando sozinha por cima das pedras.
Mas a flor é minha.
Os meus passos no caminho
são como os passos da lua:
vou chegando, vais fugindo,
minha alma é a sombra da tua.
Eu ando sozinha por dentro dos bosques.
Mas a fonte é minha.
De tanto olhar para longe,
não vejo o que passa perto.
Subo monte, desço monte,
meu peito é puro deserto.
Eu ando sozinha ao longo da noite.
Mas a estrela é minha.
Cecília Meireles
estrada depois da estrada.
Cerca de flores, palmeiras,
serra azul, água calada.
Eu ando sozinha no meio do vale.
Mas a tarde é minha.
Meus pés vão pisando a terra
que é a imagem da minha vida
tão vazia mas tão bela,
tão certa mas tão perdida!
Eu ando sozinha por cima das pedras.
Mas a flor é minha.
Os meus passos no caminho
são como os passos da lua:
vou chegando, vais fugindo,
minha alma é a sombra da tua.
Eu ando sozinha por dentro dos bosques.
Mas a fonte é minha.
De tanto olhar para longe,
não vejo o que passa perto.
Subo monte, desço monte,
meu peito é puro deserto.
Eu ando sozinha ao longo da noite.
Mas a estrela é minha.
Cecília Meireles
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